Na ilha das brumas
A fada fia o manto
Lá longe os sinos da igreja
Tocam para a missa dos padres
Nesta ilha o tempo não passa
E o momento transforma-se
Quando se quer
Estar aqui e lá ao mesmo tempo
Mundos sobrepostos
O cavaleiro não vem
Não sabe já como atravessar as brumas
Os juramentos feitos perderam-se
No nevoeiro
E a guerra destrói o castelo
O cálice está aqui, na ilha
E nunca voltará ao mundo real
Quem o procurou morreu
Morreu o cavaleiro e a rainha
O rei da espada também
Deus é sempre o mesmo.