segunda-feira, setembro 20, 2004

Estranheza

Pergunto
Porquê o teu sorriso
No meio desta música
Porquê a invasão
De um pensamento
Que não me pertence
E que força usaste
Para que a distância os transportasse
E espantam-me as estranhezas
Que desconfio que em permanência existem
Mas que nem sempre vislumbro
No meio do fumo dos canos de escape
E do ruído das buzinas
Nas cidades e em todo o lado
Mas sei que em fracções de tempo
Se cruzam pensamentos e sorrisos invisíveis.