Silêncio, silêncio, silêncio
No meio da imensidão
De vozes e de agudos
Ferindo a alma perturbando
O fluir do pensamento vagabundo
Sem destino nem direcção.
Intuir respostas
Ignorar palavras
Inventar imagens e nomes
Perseguir uma ideia
Até à exaustão.
Não ter saída nem ver o caminho
E procurar o silêncio
Cheio de sentidos
E encontrar o sentido
cheio de silêncios.
Foto de Rui Vale de Sousa