"Uma mãe segura a sua filha doente numa clínica dos Médicos sem Fronteiras, perto de Nyala, Darfur, onde a violência e a doença estão a matar milhares de pessoas"
Foto de Evelyn Hockstein/Polaris/Caare. Copyright 2004. The New Yor Times Company
No meu quarto confortável
E quente eu durmo
Eu durmo tranquilamente
E tu morres
Sofrendo horrores que
O meu cérebro não consegue imaginar
Porque todos dormimos tranquilos
E no mesmo minuto a grande dor do planeta
Não nos afecta
Passamos ignorantes pela morte
Indiferentes e silenciosos
E acordamos e pensamos ser felizes
Mas a felicidade está manchada
De sangue e barbárie.
Porque deixamos os desumanos
Tomarem conta do mundo
E não fazemos nada.