segunda-feira, dezembro 19, 2022

A noite mais longa do ano

 


Nesta altura do ano alguns têm as celebrações próprias das suas crenças e muitos celebram o fim de um ciclo e o início de outro.

Hoje, o que todos temos em comum é esta sensação de fragilidade perante fatores que não controlamos. A natureza tem-se mostrado poderosa e inclemente em muitos lugares. O que temos visto recorda-nos quão pequenos somos na imensidão do universo.

Assistimos, impotentes, a acontecimentos que destroem a vida de milhares de pessoas. As medidas que devemos tomar para minimizar estas catástrofes não têm resultados imediatos e miraculosos que nos possam salvar das inconsciências que cometemos.

O que nos salva é a esperança. Esta esperança já era celebrada pelos nossos antepassados. As suas celebrações têm elementos bonitos e mágicos que aconchegam a alma.

Entre rituais variados há um fator que é comum: estamos melhor quando nos unimos, quando juntos tentamos melhorar os dias e trazer-lhes luz e solidariedade.

Gosto de recordar que este espírito é antigo e que esta época de celebrações coincide com o que foi em tempos uma festa pagã - as celebrações do solstício de Inverno.

Na noite de 21 de dezembro, noite mais longa do ano, os antigos celebravam a natureza, faziam oferendas aos deuses, decoravam as casas com ramos verdes, faziam grandes fogueiras e junto com a família pediam que o Inverno passasse depressa.

Desejo esta luz, e este calor ilumine os próximos tempos e nos traga paz, saúde e felicidade.

Bom ano 2023 para todos.

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