Quando lutava contra a tuberculose num sanatório austríaco, o autor de O Processo, sobre labirintos e extravagâncias do sistema judicial, e A Metamorfose pediu ao seu amigo Max Brod para destruir todas as cartas e escritos.
Após a morte do escritor em 1924, Brod, nascido em Praga e
também judeu, sentiu não poder responder àquele pedido. E, 1939, quando trocou
a Checoslováquia ocupada pelos nazis por Telavive, levou os papéis de Kafka
numa mala.
In Jornal Observador, edição de 07/08/2019