Um lugar para brincar com palavras e ideias. Para partilhar. Para nunca esquecermos quem somos. O que sentimos. Para minimizar a mágoa de não podermos estar em vários sítios ao mesmo tempo. A corrida apressada da vida. A impossibilidade de conhecer tudo o que existe. A saudade já.
sexta-feira, dezembro 16, 2011
...
E o amor transformou-se noutra coisa com o mesmo nome.
Era disto que falavam as mães quando davam conselhos
ás filhas e diziam: o amor vem depois. Era isto o depois.
Uma ternura simples, quase dolorosa, muitos silêncios,
todas as horas do dia e um poema que se dissolve dentro
de mim e que, devagar, sem rosto, desaparece.
José Luís Peixoto, in Gaveta de Papéis.
Foto de Luis Miguel Duarte ( praia da Adraga )