Têm sido arredios os dias de luz, sem estradas infinitas no meio do Thar.
Hoje de manhã viajei junto ao rio até um sítio no passado que não sei onde é. Cheio daquela luz de água.
Hoje sou uma mulher mais paciente, já sei contar estrelas pelos dedos sem me enganar. Tenho uma casa na montanha onde me refugio ao fim do dia.
Sou feliz e inteira e, no entanto, ainda pugno por um dia de liberdade total.
Foto de João Coutinho