Eu sou a que não sabe os nomes das coisas
Vou a lugares onde nada se chama
Inclino-me na terra
E suavemente escuto os corações a bater
Um dia perguntei a um velho na rua
Onde era a minha casa
Disse-me um nome que não sei pronunciar
A porta está gravada a sangue num coração
É lá que eu moro.
( Agosto de 2005 )