Um lugar para brincar com palavras e ideias. Para partilhar. Para nunca esquecermos quem somos. O que sentimos. Para minimizar a mágoa de não podermos estar em vários sítios ao mesmo tempo. A corrida apressada da vida. A impossibilidade de conhecer tudo o que existe. A saudade já.
quinta-feira, abril 06, 2006
Nomes
Dormem entre nós dores que não
conheces. Adormeceste primeiro -
e o meu passado é um relógio antigo
que arrelia o silênio. Se me tivesses
dito o teu nome quando chegaste
podias fazer já parte destas memórias.
Pedreira, Maria do Rosário, Nenhum Nome Depois, Lisboa, Gótica, 2004 ( p. 18 )
Foto de Triefelle