A minha avó materna tinha uma peculiar actividade: escrevia cartas.
A maior parte eram encomenda de raparigas que tinham os namorados " lá fora".
As cartas eram de tal forma intensas e apaixonadas que desta correspondência resultaram muitos casamentos.
Imagino a estranheza daqueles homens quando nunca chegaram a encontrar a mulher que as escrevia.
Foto de João Coutinho