Um lugar para brincar com palavras e ideias. Para partilhar. Para nunca esquecermos quem somos. O que sentimos. Para minimizar a mágoa de não podermos estar em vários sítios ao mesmo tempo. A corrida apressada da vida. A impossibilidade de conhecer tudo o que existe. A saudade já.
terça-feira, março 28, 2006
Fim da tarde
Se olhar para cima talvez ainda veja
Um resto do céu do dia de hoje
As tardes chegam depois
Cada vez mais tarde
E eu?
Saberei o caminho de novo?
Foto de João Coutinho
sexta-feira, março 17, 2006
As Imagens são as Palavras dos Analfabetos
Esta frase é o título de um video. Esta imagem é parte desse vídeo. A exposição é de ver no CCB, até ao dia 2 de Abril. José Maçãs de Carvalho e também António Júlio Duarte, José Luís Neto e Paulo Catrica.
(...)Maçãs de Carvalho (Anadia, 1960) quer que esta se transforme "numa experiência para o espectador, no campo da imagem e dos seus limites". No vídeo a que chamou As Imagens são as Palavras dos Analfabetos (apropriação da expressão usada sobre os vitrais medievais), uma mulher "conversa" utilizando mímica e língua gestual. O efeito, diz, remete para o universo literário, em imagens "metavisuais" que colocam questões do âmbito da "política, psicologia e psicanálise". O mesmo sucedendo com os slides que exibe.Avesso à "contemplação apática", José Maçãs de Carvalho propõe também ao espectador um jogo com o seu quê de "perverso" levar para casa uma (e uma só) prova do seu trabalho. Há 6000 cópias (tantas quantos os visitantes esperados) de 11 ou 13 séries, e nesse acto de Democracia & Imagem esconde-se a angústia da escolha e a crítica ao fetiche do objecto artístico. Devem levar o retrato de Duane Michals a rir-se de um erro seu ou a gravidez "da América"? (...)
Agradeço a JMC a amabilidade de me ter enviado esta foto.
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