domingo, agosto 01, 2004

Sábado

Sábado à noite conheci um pescador.
O seu barco parara
No semáforo à espera
E o mar revolto não conhecia cores
Nem vermelho.
O pescador morreu
Afogado na mágoa
De tanto esperar
E a vida seguiu indiferente
No meio do ruído ensurdecedor
Das buzinas de sábado á noite.